15 março, 2009

Metrô, está vindo!

14 março, 2009

Diálogo.

- bla bla bla bla bla bla.
-aham...
-blablablablabalbalbala bla blabla blabalbalbla?
-........
-Blablablablablablablablablabla
-claro claro...
-Blablablabla bla bla blabla bla bla?
-aham...
-BLABLABLABLA BLA BLA BLABLABLABLABLA!!!!!
responde com um sorriso.
-Vc ta me ouvindo???
-Com bacon, por favor!

07 março, 2009

Uma declaração apenas....

Eu assisto BBB.
Eu admito!
Assisto mesmo, e gosto!
Fofoco sobre o programa e tudo....
Eu assumo, eu gosto de baixaria!
E quem vai ganhar essa parada é a Ana, ela é a mais chatinha e todo mundo reclama mais ela vai ganhar! E eu torço por ela....

pronto....falei!
:D

Cópias.... Cópias...

Em meados de janeiro, veículos da comunicação informaram ao mundo, dentre outros, os cinco indicados ao Oscar que competiam ao prêmio de melhor filme. As "cotas" foram devidamente preenchidas: a vaga de filme político, sério e correto ficou com Frost/Nixon (EUA -Ron Howard); o drama melancólico pseudo-intimista com "ótimas" atuações foi para O Leitor (Inglaterra - Stephen Daldry); o filme em que o personagem é o filme (e neste caso dá até nome à obra) foi para Milk (EUA - Gus Van Sant); a comédia fofa e independente com inspirações contemporâneas para Slumdog Millionaire (Inglaterra - Danny Boyle); e, por fim, a superprodução manipuladora de categorias O Curioso Caso de Benjamin Buton (EUA - David Fincher). Tratando-se dos indicados, o prêmio da indústria não mudou muito, mas espantou bastante quanto ao favoritismo que se confirmou com a abertura dos envelopes. Oito vezes "Slumdog Millionaire" foi pronunciado após "the oscar goes to..." . Isso é inusitado porque "Button" tem todos os arquétipos dos vencedores que o antecedem. Slumdog corresponde ao Juno, do ano passado, e ao Pequena Miss Sunshine, do anterior (aliás, é da mesma destribuidora).

Mesmo com muita maquiagem não foi possível esconder o Forrest Gump por trás de tudo...



Kathleen Kennedy, possivelmente a mais respeitada produtora de Hollywood, costuma produzir filmes para o Spielberg e para o Zemeckis. Neste seu ultimo trabalho, novamente cham ou o roteiris ta Eric Roth (Munich e Forrest Gump), desta vez para adaptar o conto homônimo doF. Scott Fitzgerald. E estranhamente chamou um diretor de filmes autorais, o David Fincher (Clube da Luta). Não sei dizer o que ocorreu, se foi falta de criatividade ou uma

tentativa de repetir a fórmula, já que o Forrest Gump levou 6 estatuetas. Veja a base da história do Benjamin Button: nasce um garoto com problemas físico que tem que viver isolado da sociedade por conta de sua deficiência, então acaba por se apaixonar por uma doce menina que na adolescência abandona a pacata cidade onde vivem; depois de muito se aventurar pelo mundo essa garota acaba tendo que voltar; nisso o protagonista já moveu mundos para declarar sua paixão pela moça; então a desgraça os une, e mais tarde a desgraça os separa, mas o amor deles já está eternizado na concepção de um herdeiro. Pouxa, falava eu do Button ou do Forrest? Se trocarmos a Daisy do Button pela Janny do Gump; se trocarmos a má formação dos ossos das pernas do Forrest pela inversão de idade do Benjamin; se trocarmos o famoso banco em que o Forrest Gump conta suas histórias pelo diário do Benjamin... Não há uma cena no filme que não se possa fazer uma analogia. Em 1994 Forrest Gump mostrou-se uma obra nova, mais de uma década se passou...



Pulp Fiction, Cidade de Deus - Slumdog Millionaire



Está aí o acerto de contas da academia. Em 1994 Forrest saía galardonado, sendo que um filme realmente contemporâneo e criativo estava competindo com ele, Pulp Fiction. Mais tarde Cidade de Deus (um bom filme, afinal de contas) teve a "sorte" de disputar todas as categorias com O Senhor dos Anéis-O Retorno do Rei (superprodução manipuladora de indicações). Agora, em 2009, Slumdog Millionaire, um filme que abusa das idéias de Pulp Fiction (roteiro com narrativa descompassada e descordenada) e de Cidade de Deus (fotografia ágil, com cores quentes vibrantes e edição de cortes eficientes, sem contar a história em si) e claro, o cinema indiano, o qual homenageia abusando de seus clichês (mas, claro, revestindo-os de forma singela), faz o acerto de contas. Mas um acerto tão atrasado que só não faz perder seu efeito por completo quando comparados os orçamentos dos filmes: 160 milhões de dólares para o Benjamin Button contra os humildes 15 milhões que o Danny Boyle teve que "se virar". Mas Slumdog ganhou 8 Oscars com qualidades que foram trazidas por outros, ele só catalizou. No final das contas, a cópia (Slumdog) venceu a outra cópia (Button).