28 fevereiro, 2009

problemas

olha... eu tou muito puto

pq meu irmão estraga o pc, daí eu escrevi um lindo post e qndo fui clicar em postar o pc desligou...

22 fevereiro, 2009

Tempo, esse devorador de coisas...


É... Por algumas burrices minhas, como não regular o tempo de prova, que tenho que aguardar agora o segundo vestibular de 2009 da UNB. Enquanto isso, decidi postar as redações que vou escrevendo para treinar. Hoje não posto nenhuma delas, mas a que escrevi para a prova de redação deste vestibular.

segue o enunciado:
"Redija uma dissertação, apresentando argumentos que se contraponham à seguinte concepção de tempo expressa pelo poeta clássico Ovídio: o tempo, esse devorador de coisas.


A
natureza está para quem sabe usá-la. O tempo, como elemento inerente a ela, é de proveito aos que souberem fazer dele um diário ou banco de dados de tudo que por ele é englobado. O registro daquilo que nos cerca e acontece é a melhor arma contra a fugacidade do tempo, que não pode ser reduzida, mas o abrandamento de seus efeitos já é de grande valia.
O empirismo utiliza o tempo, dentre outras, como ferramenta. Observar as diferentes condutas da sociedade e os avanços das ciências é prova disso. Aquilo que era feito há mil anos pode parecer absurdo hoje, justo que foi praticado até que descobriu-se uma forma mais adequada de se realizar. Casos esses são infinitos. Se os conhecimentos desenvolvidos por Darwin não tivessem sido registrados, ou mesmo os de Mendel, muito provavelmente não teríamos a Teoria Moderna da Evolução, o que subtrairia alguns anos em avanços. Isso para citar um caso.
Aquilo que acontece e não há no momento ninguém para registrar ou não reste indícios de que aconteceu pode muito bem ser classificado como perda de tempo, justo que esse fato nada acrescentará para a experiência de algum indivíduo, ou indivíduos, no máximo acarretará transformações na natureza. É como se de fato não tivesse acontecido. Está aí a escrita, a fotografia, o cinema e outros canais, todos afim de abrandar os efeitos do tempo. Diante de tal quadro, é conveniente dizer que o tempo até pode devorar as coisas, mas cabe aos seres racionais impedir que ele as digira.

Oi! Te vi na TV...


Há quase 1 ano e meio que todos os dias pego o mesmo 813.1. É uma experiência estranha, já que se algum dia eu não for, no outro alguém pergunta "por que". Entre meus contatos do msn já se faz presente alguns desses indivíduos com quem pego ônibus todos os dias.
Como as relações começam é muito simples. Eu, particularmente, nunca as inicio. Sempre estou lendo no ônibus, então alguém exclama "O que você tá lendo?". Temos duas alternativas básicas para passar o tempo no ônibus, uma é lendo e a outra é conversando, se você não tem com quem conversar e não quer ler, então você chama a atenção de alguém que está lendo, assim ambos conversam.
O mais recente caso me ocorreu na ultima quarta-feira. Mas neste não necessariamente a pessoa queria forçar assunto, creio... foi estranho. Ela disse "Oi! Te vi na TV...". De fato ela me viu, já que no dia 27/06/2008 eu e algumas pessoas da minha escola fizemos platéia para o programa teen da Tv Câmara, o Câmara Ligada. Remetendo-me à data de gravação do prograça percebo que já faz uns 8 meses que foi gravado. Porque então a indivídua só falou comigo na ultima semana? Simples! A TV Câmara tem pouca verba, então fica reprisando programas eternamente, numa dessas ultimas reprises ela deve ter visto.
Sabe, é muito estranho. 1 - Uma pessoa que assiste o câmara ligada pega ônibus comigo; 2 - Ela me reconheceu...
Acho que estou sendo observado....

20 fevereiro, 2009

Entrou, morou e morreu. Foram 25 anos de vida só. Rápido, agil, João.
João não era bom de bola, mas era daqui mesmo, do país do tronco vermelho.
Só uma coisa marcou a vida dele, e não foi sua mulher.
A mulher que teve era uma Maria Maria, sem sobre nome, só o mesmo título de várias outras. Maria Maria teve uma filha chamada Joana.
Pronto, acabou-se! João não tinha mais nada, só uma coisa era interessante: sua filha com cara de joelho e careca.
Joana teve um problema de nascença e sempre fora careca(com 18, nos anos 80), não pegava ninguem
João foi desmascarado como sendo pedófilo ha 13 anos!
Fim da história de Joana.

11 fevereiro, 2009

Essa pequena coisinha chamada nostálgia

Lembro-me da minha infâcia como algo que me trás imenso orgulho.
Vivi intensamente essa fase
correndo no mato, pescando,
escorregando na lama, me entocando em redemoinhos de vento.

Vi o nascer do sol em cima de uma gamileira e o por dele também por vezes,
comi alface com temperos,
manga verde, corri de tiros de sal,
tentei aprender a dar mortal para trás, fiz arborismo antes

mesmo de saber que diabo era isso.
Desci as picadas de bicicleta em dias de chuva apenas para ver se conseguir sem cair, matei calango, rolinha, pombos.(mais como experiência que orgulho) conheci o parque de águas emendadas aos 12 fugindo da patrulha do IBAMA.
Comi frutas que muitos jamais ouviram falar...pitanga do mato,fruta de cera,articum,paquipari,baquipari,cabo de machado,
ameixa do serrado,caguatá,cagaita....e nunca morri por isso.
Escalei morros de terras pendurados em raízes,
fiz uma balsa de bananeiras e até surfei quando dermoronou o raio do

barranco e criou uma baita onda.Atirei de bate bucha tentando matar paturi.
Andei a cavalo,guiei carroça,
andei de caminhão por todo o Oeste paulista apenas recolhendo ferro velho pra vender. Fiz uma sexta de basquete na minha rua(clichê), mas fiz.Joquei futebol descalço no asfalto, no barro, joguei também em sintético, mas sem o mesmo prazer. Fabriquei carrinhos de rolimã, pipas. Soltei pipa até os 16 e não me envergonho disso.
Briguei, verdade que apanhei mais que bati, mas vi as coisas diferentes depois de velho,nunca mais entrei em brigas. Comecei a estudar(pra valer), Conhecer mais as pessoas.Me entreguei a alguns amores, e sofri pela maioria deles.
conheci pessoas dignificantes que me ensinam muito sobre mim. Enchi minha vida de satisfação por onde passei.
Criei uma pose de marrento para não ser humilhado. Com isso afastei não só as "amizades", mas também os que me levariam as coisas sem futuro.Fui sempre muito rígido sobre aceitar aquilo que está na moda, talvez por isso não me envolvi com os males da humanidade(olha o orgulho aqui).Chorei, sorri, amei, me enfureci, vivi cada uma dessas coisas pensando como se nada fosse ser de novo como foi.
Agredeço a: Genas, Santos, Teteu, Cheiroso, Ferrugem, Fabiano, Luciano, Calango, Betinho, Maycon, Nem, Mudinho, Rafinha(porra da puta), Juliano, Marcinho, todos os Poponets(Ricardo, Renato, Gean) e mais dezenas de pessoas que fizeram história comigo.

Por: nostálgico (jaguer)