16 dezembro, 2010

PHOENIX


uma pra batata, outra pro blog.

17 setembro, 2010

Mar do Pacífico: Carranca

Mar do Pacífico: Carranca: " Yo! Meu primeiro post....olha q emoção... Começo com um desenho muito significativo para minha pessoa. Este des..."

14 dezembro, 2009

CHOVENDO, pobre Benjamim. CHOVENDO. CHOVENDO. RAIO. RAIO. TROVÃO RAIO, TROVÃ-TROVÃO. Benjamim era branco, ficou tostado em segundos, o Gatinho, somente susto tomou.(De vingança,Benjamim levou a TV).

FIM da história de Benjamim e início de Apolo, o mágico.




O Mágico, era chamado assim por que fazia consertos elétricos mais rápido que outros conhecedores do assunto, mas mesmo assim fazia o serviço em menos de um décimo do tempo normal. Apolo não saia da sua vila, a vida tranquila lhe trazia mais paz do que a Novidade fora dela, mas na verdade ele tinha medo de encontrar ela lá fora. Novidade era uma velinha da mesma idade que ele, nasceram no mesmo lugar, mas ela aderiu a descobrir o que tinha de novo fora da vila, já ele teve medo de Novidade descobrir o que pra ele, não devia. Novidade já era vista de olhos tortos e desdenhosos, isso por que ela usava brincos chamativos e maquiagem, o que para idade dela era além de vulgaridade, era uma falta de respeito com o exemplo a dar para as moças que estavam aprendendo a ter boas maneiras na vila.

Determinado tempo do ano as coisas elétricas tenderiam a estragar com mais frequência por causa das chuvas fortes com raios. Era justamente aí onde Apolo foi funcional: A natureza destruia, Apolo consertava. As coisas mantidas como sempre foram, traziam sua paz e importancia para si e para a vila. Foi quando um programa do governo alterou isto.

O governo dando conta de que uma vila existia, mesmo que estatísticamente não passavam de trezentas famílias, o governo resolveu implantar infraestruturas habitacionais e bem estar, foi assim que instalaram a estatal elétrica Ibutí.

Até o dia da morte de Apolo, esse foi o nome mais odiado por ele. Isso por que a Íbuti substituiu as primordias técnicas de produção de eletricidade mordernas, construindo subestações e trazendo linhas de alta tensão até elas.

Tudo feito dentro da cidade a respeito de fiação e eletricidade tinha saido da cabeça de Apolo, com o que o deus Omega lhe ensinou. De maneira bem reta:

Apolo estava em frente a sua casa, num dia de domingo, que se parecia segunda, terça, quarta, quinta ou sexta. Na rua, Apolo sujo, poeira de asas, nada acontece. Cansado o menino senta(foi brincadeira demais da conta), um livro cai na frente, na frente dele! O menino se caga caindo pra trás. Observa. Concluí: Um livro tem que te mais páginas que o a capa e uma folha(Foi o que ele tinha visto). Sem delongas ele correu. SEM DELONGAS. Queria sair daquilo tão breve, por que não sabia o que tinha depois da estrada de terra, que vinha a estrada de terra e estrada de terra. Atrás das árvores, do mato. Não tinha lugar nenhum pra ir. Tadinho.

SEM DELONGAS pegou o livrete, abriu. Por isso hoje ele sabe o que Omega tentou lhe ensinar.


FIM DO CAPITULO 2

06 dezembro, 2009

3 braços, uma é cabeça.

Estava colado na parede vestido de branco com detalhes azuis, e ninguém disse quando ele sairia de lá. Já estava enjoado de olhar a madeira da parte de trás do móvel que suporta a TV. Isto por que não tinha passado nem uma semana direito. Seu vizinho era negro, tinha 2 olhos mas parecia que um deles era falso, já o outro vivia vermelho. Nesse tempo ele foi culpado mais vezes do que eu, digo, não me lembro de não terem me culpado nenhuma vez além de outra vez com um cara bastante peludo que veio mexer comigo, que pavor! Foi assim:

Eu já estava lá ha algumas horas quando eu o vi pela primeira vez. Sempre bem vestido, o rapaz mal falava, digo, não falava nada. Apenas passava de um lado pro outro vistoriando tudo com seu terno cinza com branco e negro. Tinha olhos de vítima mas era ele quem sacaneava.
Quando me viu pela primeira vez eu já tinha o observado muitas vezes, isso por que fico em um lugar pouco privilegiado. Mas quando aqueles olhos amarelos me viram, ele veio com uma cara de 'Quem é aquele filho da pu.... Ninguem me falou sobre ele!'.
Veio, chegou bem perto, eu estava com o braço esquerdo ocupado com um cabo preto grande, não sabia se eu estava pendurado ou se eu segurava tudo. Antes de poder encostar em mim falara com ele, repetiram seu nome umas cinco ou seis vezes sem sucesso. Aí foram abraça-lo e eu já de rosto virado a muito tempo com medo daquela coisa.
No outro dia o cara me veio novamente com a mesma cara de zé! Mas tinha notado com o passar do tempo que minha presença era útil e não iriam me descartar mesmo com um cara mimado como aquele influenciando seus superiores a me tirar, pelo menos era o que a cara dele dizia. Dessa vez eu tava com as duas mãos ocupadas, mas meu braço esquerdo não estava aguentando o fio branco, acabei soltando bem na frente dele, com a cara já enxereitando perto de mim, fiquei nervoso e caiu de vez. Foi quando seu bigode grande(mal cuidado) tocou no aço, deu um pulo e seu bigode virou farinha!
No outro dia, ele estava lá. Mas ficou sentado o dia inteiro me olhando com cara de inocente(claro que a culpa foi dele).

FIM do capítulo 1.

01 dezembro, 2009

Inland Empire - exercício para diretor e platéia


O definitivamente mais surreal cineasta norte-americano, David Lynch, confirma seu exercício de estilo, de autor, com Império dos Sonhos (Inland Empire, 2006, EUA). Aquilo que chamo de exercício de estilo foi apontado por muitos outros como de insanidade, loucura. Império dos Sonhos realmente perturba. Suas quase três horas de pura experimentação fazem muitos fãs do Lynch porem sua fidelidade em cheque. O mais recente trabalho do cineasta é um caldeirão com tudo aquilo que ele já experimentou, só que maior, bem mais hermético e, principalmente, ultrapassando limites. Há muita carga de tudo. Laura Dern encabeçou o projeto como co-produtora e protagonista. Ela vive Nikki Grace, uma atriz que é agraciada com um papel numa produção hollywoodiana. Nikki interpreta Susan Blue, personagem que a envolverá a ponto de confundir com sua identidade. Ao mesmo tempo em que Nikki confunde sua identidade, o público confunde o que é Nikki, o que é Grace e o que é um sonho/pesadelo (“olhe para mim. Diga se já me viu antes”). A referência metalinguística do filme dentro do filme foi utilizada no antecessor Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive, 2001, EUA) de forma bem semelhante. Soma-se ao drama de Nikki saber que o filme que fazem é um projeto antigo que havia encalhado justo que os protagonistas da versão original haviam sido assassinados – gera-se aí uma hipótese de projeto maldito. A história inicial de Laura não é a única referência direta a Cidade dos Sonhos. Há também os efeitos de luzes piscando – destaque para o azul em cenas chave. Há também o exagero no silêncio cinematográfico, com efeitos musicais graves, gerando tensão. Enquanto estrutura narrativa, Império é uma verdadeira incógnita. Naquilo que nos é convencional, só é possível identifcar o começo. Os primeiros trinta minutos fazem um conjunto de cenas até normal para o que vem pela frente. É neles que há diálogos mais lógicos, apresentação de personagens e até um ou dois plot, que caracteriza o típico roteiro de hollywood. Mas é aí que a estrutura inevitavelmente é original: ela acontece de pura inspiração. Império dos Sonhos é resultado de gravação de cenas aleatórias conduzidas por aquilo que vinha ao Lynch no momento. Não há um roteiro. Mas há também estruturas anteriormente utilizadas pelo diretor. A história se desenrola indicando ser um quebra-cabeça, instiga o espectador a desvendar o mistério e novamente abre outro, desconstruindo as pistas. O diretor é mais uma vez ousado ao optar pela gravação inteiramente em vídeo, descartando a película. O digital é uma tendência polêmica na indústria cinematográfica. É uma alternativa a produções de baixo orçamento. Alguém já consagrado como David Lynch utilizar, é no mínimo desafiador para todos aqueles que estão inseridos em seu mesmo contexto. Vale lembrar que ainda que um filme de estética “feia” – câmera na mão, foco automático – há momentos em que Lynch faz questão de mostrar o potencial do digital. Logo no início, em um diálogo de Susan e Billy (Justin Theroux) em uma varanda, a luz natural e matinal é captada de forma belíssima, rendendo até um comentário do diretor do filme dentro do filme: “não podemos perder essa luz maravilhosa” – outra referência metalinguística. O fato de Império ter sido gravado sem roteiro e feito em estrutura nada convencional, não o isola de conter códigos a serem desvendados, muito pelo contrário, Lynch é mestre nisso. A começar pelo título: de que sonhos se refere? Ao longo da obra, é possível perceber diversas conotações. É o sonho ao glamour que hollywood oferece e é o sonho que se contrapõe ao pesadelo e fazem da obra surreal. O próprio filme também lança explicação disso na cena em que Nikki e Devon são entrevistados em um talk show. O locutor do programa, ao anunciar o fim do bloco, diz “... onde os sonhos fabricam estrelas e estrelas fabricam sonhos”. É essa a visão que o filme vende de hollywood e é isso que as sensações ao longo da obra provocam, algo que se alimenta de si próprio. Se sentir que o filme não te “vende” nada, apenas experimente as sensações que ele pode trazer – talvez seja uma viagem interessante da mais pura linguagem cinematográfica.

11 outubro, 2009

Não Leitores

Trabalho para a disciplina Comunicação e Universidade(Comunicação social, UnB).
Aqui é feita redublagem de cena do filme The Reader (2008, Inglaterra/Alemanha, Stephen Daldry). Os diálogos buscam fundamentos nos argumentos apresentados nos capítulos O Vestibular e Aprender Errando, do livro Fomos Maus Alunos (Gilberto Dimenstein e Rubem Alves).

16 setembro, 2009

A paz que você me trás

Assim como o barulho do vento na tarde vazia
Ou o prazer do silêncio da madrugada que chega .
É na calma que vejo o valor ignorava,
Valor que no tumulto se perde ofuscado.

E quando tudo volta me perco de novo,
Incapacitado de perceber qualquer sutileza,
De perceber o valor do tempo,
De ver no céu a beleza das nuvens.

Tento focalizar você no meio de tudo,
Lembrar o bem que me faz e a paz que sinto,
Por que se é na paz que te vejo,
É mais paz ainda que você me trás.

E com força eu me concentro,
tentando achar, não mais você,
mas a paz que trás você pra mim,
na certeza de que minha paz é a sua.

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Mais um que só saiu... =]
até mais!!!!!
e Queens of the Stone Age é legal, ouçam.

12 setembro, 2009

O que?

Certa vez, Maximiliano caminhava pela rua, serelepe que só. Andava feliz olhando para o céu, vendo aquele azul bonito até que, assim de repente ele tropeça, mas não chega a cair, segue como quem não quer nada, despretenciosamente despretencioso. Olhando para o infinito que lhe diz muitas coisas, mas ele não entende NADA.
- O que?
- Que o que?
- Que o que o que?
- Que o que o que o que?
- Que o que o que o que o que?
- Que o que o que o que o que o que?
- Que o que o que o que o que o que o que?
- Que o que o que o que o que o que o que o queeeeee rapaz, cê é burro?!...desconfia.

06 setembro, 2009

Nem sempre é cumulativo

Trabalho para a disciplina Comunicação e Universidade(curso: Comunicação social, UnB).
O objetivo do trabalho é relatar a vida escolar passada, com inspiração no livro Fomos Maus Alunos.
Tento focar aí minha revolta com o ensino público.

No vídeo eu sou um homem vitruviano (para ilustrar meu chato perfeccionismo) dentro de uma bolha (minha proteção anti-corrompimento social... pois eu acho que não devo me deixar levar muito pelos ambientes que frequento. Seria uma perda em criatividade).



Eu sei q muita coisa não tá clara. É um filme corrido. Qualquer dúvida, postem aí.

04 setembro, 2009

.......

Com frequência exemplar me pego olhando para o nada
Por instantes nada faço, nem desfaço
Não estou lá e em nenhum outro lugar
Por instantes eu nem existo.

Wake up

A algum tempo atrás eu vi o trailer de um filme que me encantou, Onde vivem os monstro, que está programado para ser lançado no Brasil em 01-01-2010.



Já não sei quantas vezes vi esse vídeo, e logo corri atrás da música,
Wake up do Arcade Fire, muito boa por sinal.
Algum tempo depois disso passei por uma fase de ouvir Rage Against the Machine,
minha favorita era Wake up.
Agora, umas duas semanas atrás,
meu primo me mostrou uma banda pra eu ouvir, o Mad Season,
com membros dos já conhecidos Pearl Jam e Alice in Chains.
A música que ele me mostrou, adivinhem só, Wake up, e "puts!", ela é muito boa.
Foi então que reparei em quantas músicas eu gostava que tinham o mesmo nome,
além dessas três ainda tem uma da Alanis que é legal.
De qualquer forma eu fiquei curioso, resolvi ver no youtube quantas músicas tem com esse nome,
e são muitas.
Até Hilary Duff tem uma, mas eu num ouvi pra saber se era boa,
ouvi uma do Korn, mas não gostei.
Eu já não lembro onde eu queria chegar, mas coincidência é legal,
vou fazer minha própria Wake up.


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Ouçam Wake up - Mad Season/Arcade Fire/Rage Against the Machine/Alanis Morrissete
=D

01 setembro, 2009

experimento..