14 dezembro, 2009

CHOVENDO, pobre Benjamim. CHOVENDO. CHOVENDO. RAIO. RAIO. TROVÃO RAIO, TROVÃ-TROVÃO. Benjamim era branco, ficou tostado em segundos, o Gatinho, somente susto tomou.(De vingança,Benjamim levou a TV).

FIM da história de Benjamim e início de Apolo, o mágico.




O Mágico, era chamado assim por que fazia consertos elétricos mais rápido que outros conhecedores do assunto, mas mesmo assim fazia o serviço em menos de um décimo do tempo normal. Apolo não saia da sua vila, a vida tranquila lhe trazia mais paz do que a Novidade fora dela, mas na verdade ele tinha medo de encontrar ela lá fora. Novidade era uma velinha da mesma idade que ele, nasceram no mesmo lugar, mas ela aderiu a descobrir o que tinha de novo fora da vila, já ele teve medo de Novidade descobrir o que pra ele, não devia. Novidade já era vista de olhos tortos e desdenhosos, isso por que ela usava brincos chamativos e maquiagem, o que para idade dela era além de vulgaridade, era uma falta de respeito com o exemplo a dar para as moças que estavam aprendendo a ter boas maneiras na vila.

Determinado tempo do ano as coisas elétricas tenderiam a estragar com mais frequência por causa das chuvas fortes com raios. Era justamente aí onde Apolo foi funcional: A natureza destruia, Apolo consertava. As coisas mantidas como sempre foram, traziam sua paz e importancia para si e para a vila. Foi quando um programa do governo alterou isto.

O governo dando conta de que uma vila existia, mesmo que estatísticamente não passavam de trezentas famílias, o governo resolveu implantar infraestruturas habitacionais e bem estar, foi assim que instalaram a estatal elétrica Ibutí.

Até o dia da morte de Apolo, esse foi o nome mais odiado por ele. Isso por que a Íbuti substituiu as primordias técnicas de produção de eletricidade mordernas, construindo subestações e trazendo linhas de alta tensão até elas.

Tudo feito dentro da cidade a respeito de fiação e eletricidade tinha saido da cabeça de Apolo, com o que o deus Omega lhe ensinou. De maneira bem reta:

Apolo estava em frente a sua casa, num dia de domingo, que se parecia segunda, terça, quarta, quinta ou sexta. Na rua, Apolo sujo, poeira de asas, nada acontece. Cansado o menino senta(foi brincadeira demais da conta), um livro cai na frente, na frente dele! O menino se caga caindo pra trás. Observa. Concluí: Um livro tem que te mais páginas que o a capa e uma folha(Foi o que ele tinha visto). Sem delongas ele correu. SEM DELONGAS. Queria sair daquilo tão breve, por que não sabia o que tinha depois da estrada de terra, que vinha a estrada de terra e estrada de terra. Atrás das árvores, do mato. Não tinha lugar nenhum pra ir. Tadinho.

SEM DELONGAS pegou o livrete, abriu. Por isso hoje ele sabe o que Omega tentou lhe ensinar.


FIM DO CAPITULO 2

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