29 abril, 2009

O porco não veio ser alimento.

Novamente a sujeição da humanidade ao medo está ligada, e o ícone desta vez é o pobre rosa. "Based on assessment of all available information and following several expert consultations, Dr Margaret Chan, WHO's Director-General raised the current level of influenza pandemic alert from phase 4 to 5".
O medo, de fato, é uma poderosa arma/mecanismo/sentimento. Situações como esta me fez pensar hoje cedo :
A humanidade pode se tornar minúscula, como nos filmes apocalipticos.
Ninguém liga pro dado, a pessoa que contraiu, pensam "Oh, ele não pode vir pra cá."
"Nem pra cá.", "Nem aqui.", "Não vou viajar mais", "Que se f***."

Meu personagem fictício está agora no méxico vendo os telejornais é o no momento, também é um dado estatístico, uma vítima. Esticado no seu cubo de plástico tendo a esperança atacada pelos números, não está se sentindo ótimo.

Outro personagem está nos portões de desembarque na china e olhando quem tem cara de amigo do porco... "AMIGO DO PORCO, PARE AÍ". Mais uma pessoa não foi trabalhar.

Esse está no Brasil, achando que a gripe do porco, só pega pela feijoada. E que feijoada.


Assim, o número de números-pessoas só vai crescendo, a imaginação trabalhando e o medo consumindo seus projetos."Oh, ele não pode vir pra cá."

Será o que Paciente Zero pensa que é culpado? De forma bem sádica:
Isso que dá, ser humano conseguiu ser sobrevivente nesse mundo bonito aos olhos na televisão.

xx

2 comentários:

Gabi:~ disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk
o melhor são as pessoas desmarcando suas feijoadas de domingo;
pra não ficarem gripados :~)

sahsuahsuahs


adoorei
;*

Maurício Chades disse...

adoro essa situação...
gosto muito de filmes de epide/pandemias!

:0